O processo do Design Thinking, método abordado no post anterior, é composto por algumas etapas. Essas etapas são conhecidas como fases introdutórias. São elas: Imersão, Análise e Síntese, Ideação e Prototipação.

O interessante das fases introdutórias do Design Thinking é que, embora elas sejam apresentadas nessa ordem, elas não são rígidas. Ou seja, elas podem ser aplicadas em momentos diferentes do apresentado e sem prejuízo do processo de busca por inovação.

Isso ocorre porque as fases introdutórias do Design Thinking não são lineares. Ao contrário. São flexíveis o bastante para permitir que sua aplicação aconteça da forma mais dentro dos objetivos do projeto proposto. E mais! Elas podem também ser aplicadas do início ao fim do andamento do projeto, simultaneamente.

Nos próximos posts, o Grupo Personalité trará, de forma mais detalhada, cada uma das fases introdutórias do Design Thinking. Porém, logo abaixo, você já pode ter uma noção básica do que seja cada uma. Confira!

Fases introdutórias do Design Thinking

A Imersão é a fase que costuma ser aplicada primeiro aos projetos. Ela trata de aproximar o contexto do projeto, a fim de se obter uma noção mais exata do que precisa ser feito. E, para que ela seja bem executada, comumente é dividida em duas etapas: Imersão Preliminar e Imersão em Profundidade.

Na Imersão Preliminar o problema em questão é entendido e avaliado. Já na Imersão em Profundidade são identificadas as demandas envolvidas no projeto. Da mesma forma, são relacionadas as oportunidades que podem surgir a partir desse movimento.

Essa fase leva o nome de “imersão” por permitir maior aprofundamento do contexto a partir das informações levantadas. Em um cenário onde não ocorra essa pausa para averiguação do que está acontecendo é difícil conseguir captar desafios e até mesmo oportunidades.

E é nesse ponto que se pode aplicar a fase denominada Análise e Síntese. Tudo o que for apurado na fase de Imersão passa por uma avaliação a fim de se compreender bem cada informação encontrada. E cada parte dessa fase é considerada importante, passível de contribuição para o todo, por menor que possa parecer.

A Ideação é a fase da criação, onde, a partir do uso da criatividade, busca-se por ideias que sejam únicas e, consequentemente, inovadoras. É a fase onde a solução para o problema é criada direcionada para tal. Para isso, todo o trabalho feito nesse tempo é considerado de acordo com sua viabilidade e também pela possibilidade de solucionar as demandas já apuradas. A validação do que ocorre na fase de ideação, ou seja, a materialização das ideias levantadas é feita na fase da Prototipação.

Inovar é preciso!

Seja como for, usadas nessa ordem ou não, as fases introdutórias do Design Thinking são cruciais para quem precisa de soluções inovadoras sejam para problemas existentes ou mesmo para lançar novos produtos no mercado. Pensar fora da caixinha é preciso, e agora!