Análise e Síntese: a segunda fase do Design Thinking
Você já ouviu falar sobre Análise e Síntese? Não! Não se trata de química orgânica ou de processos textuais. Trata-se da segunda fase introdutória do Design Thinking, o caminho a ser percorrido até a inovação. Normalmente ela é aplicada após a Imersão, que trata da realização do levantamento de dados concernentes ao problema em questão.
Assim, a Análise e Síntese é responsável por organizar os dados coletados anteriormente com o objetivo de estabelecer padrões. A partir daí é possível criar desafios capazes de auxiliar na compreensão do problema a fim de possibilitar soluções inovadoras.
Na Análise e Síntese são utilizadas diversas técnicas. Cartões de Insights, Diagramas de Afinidades, Mapas Conceituais e de Empatia, Critérios Norteadores, Personas, Jornadas do Usuário e Blueprint são algumas delas.
Técnicas utilizadas na Análise e Síntese
Os Cartões de Insights são reflexões baseadas em dados reais coletados e que são transformados em cartões, facilitando a busca e o manuseio da equipe responsável pelo projeto.
Os Diagramas de Afinidades resumem-se na organização dos Cartões de Insights por similaridade. Isso gera um diagrama contendo macro áreas, facilitando na identificação de conexões entre os assuntos do projeto.
Os Mapas Conceituais são formas de organizar os dados obtidos em diferentes níveis de abstração e profundidade. Ele simplifica a visualização das conexões entre os dados, permitindo melhor entendimento e associação dos mesmos.
Os Critérios Norteadores surgem das informações coletadas anteriormente. Eles tornam evidentes aquilo que não deve ser ignorado ao longo do projeto, auxiliando a determinar limites e o propósito do projeto.
As Personas são personagens fictícios que reúnem em si características e comportamentos apurados entre os usuários reais. Assim, representam as expectativas, necessidades, anseios e dores de um grupo mais amplo, ajudando na definição do problema ou na definição de determinado produto.
Os Mapas de Empatia são uma síntese do usuário que permite entender as situações a partir do seu contexto. Comportamentos, preocupações, pensamentos e sentimentos são avaliados, ajudando a compreender melhor o público alvo a fim de ganhar empatia.
As Jornadas do Usuário são representações gráficas do relacionamento entre cliente x produto. Elas descrevem desde o momento antes da compra até o seu pós-venda. Isso ajuda a entender o tempo em que os usuários decidem adquirir, descartar ou até mesmo substituir alguma coisa por outra. Esse processo possibilita que a organização surpreenda seu usuário.
O Blueprint é um esquema que representa as interações de uma prestação de serviços. Nele são apontados os pontos de contato com os quais o usuário se comunica, bem como suas ações. Isso ajuda a verificar possíveis melhorarias, correções e também novas oportunidades.
Inove!
Seja qual for seu tipo de negócio, para se manter no mercado em posições cada vez mais competitivas é preciso fazer o que ninguém faz. A aplicação do Design Thinking é uma excelente ferramenta para indicar por onde você pode começar. Continue ligado em nossos posts e saiba mais sobre esse tema que tanto tem movido a gestão empresarial.
Vem ser Personalité! Sob medida. Simples assim.
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