Imersão: a primeira fase do Design Thinking
Hoje vamos falar sobre Imersão, a primeira entre as fases introdutórias do Design Thinking: o caminho para a inovação. Se você já nos acompanha, já leu sobre o que é o Design Thinking e também conheceu de uma forma mais básica todas as suas fases introdutórias. Se você chegou agora, basta clicar nas palavras destacadas para conferir os demais posts sobre o assunto.
Imersão: fase introdutória do Design Thinking
O objetivo da Imersão é aproximar a equipe do contexto do problema. E esse problema pode ser uma dificuldade dentro de um processo ou também a demanda por algo totalmente novo a fim de se manter a competitividade. Seja qual for o problema, a imersão começa por esse processo de conhecimento dos fatos. E isso envolve considerar as perspectivas tanto da organização, quanto dos seus clientes, como também dos fornecedores.
Para que essa fase possa ser melhor explorada, ela é subdividida em outras duas partes: a Imersão Preliminar e a Imersão em Profundidade. A Imersão Preliminar é composta pelo Reenquadramento, Pesquisa Exploratória e Pesquisa Desk. Já a Imersão em Profundidade é composta pelo Plano de Pesquisa que inclui protocolos de pesquisa primária, detalhamento dos perfis de usuários, assim como o recrutamento e o mapeamento do contexto do problema em questão.
Imersão Preliminar
Os objetivos da Imersão Preliminar são: definir o escopo do projeto, seus limites, identificar os perfis de usuários, entre outros fatores pertinentes. É ela quem vai fornecer os insumos das situações que serão apuradas na Imersão em Profundidade.
A Imersão Preliminar começa com o Reenquadramento, onde as pessoas envolvidas no projeto analisam o problema em questão. Essa análise envolve a consideração das mais diversas perspectivas (organização, clientes, fornecedores) a partir de entrevistas, dinâmicas, etc. Essa parte do processo permite a quebra de preconceitos e também de padrões de pensamentos. Esse rompimento permite que paradigmas sejam modificados e, com isso, que soluções inovadoras ganhem espaço para serem criadas.
Para isso, no Reenquadramento, é feita a Captura (coleta de dados) a respeito da razão de ser da organização. Em seguida, e a partir dessas informações, é feita o que se chama de Transformação, que é o mapeamento dos dados acrescidos de novas perspectivas. O resultado da Transformação é chamado de Preparação, onde os interlocutores são estimulados a refletir sobre o que foi apurado.
A Pesquisa Exploratória é responsável por ajudar a entender o que foi constatado no Reenquadramento. Assim, a partir desse entendimento, demandas serão conhecidas bem como identificados os seus níveis de importância. Dessa forma, é possível fornecer insumos que definirão os perfis dos usuários e até mesmo questões relacionadas à produtos e serviços.
A Pesquisa Desk é definida como a busca por informações, em fontes secundárias, sobre o problema estudado. Essa pesquisa é feita em bases de referências seguras, como sites, artigos, etc. Aqui busca-se por tendências e até mesmo novas informações para serem adicionadas às informações obtidas dos usuários e demais pessoas (fontes primárias) envolvidas no projeto. Então, feita a Imersão Preliminar, é hora de partir para a Imersão em Profundidade.
Imersão em Profundidade
A partir dos resultados da Imersão Preliminar é feito uma pesquisa ainda mais profunda e, geralmente, como foco humano. Na Imersão em Profundidade comportamentos são identificados e padrões e necessidades são mapeadas. Esse tipo de pesquisa gera resultados que permitirão a criação de soluções mais específicas, portanto, mais assertivas.
A Imersão em Profundidade é feita através da utilização de diversas técnicas. Entrevistas, registros de imagem, observação direta e indireta, cadernos de sensibilização e simulações são apenas algumas delas.
Nas entrevistas obtém-se informações diversas através da aplicação de perguntas acerca do assunto em questão. São muito úteis para saber mais sobre a experiências dos usuários e expande o conhecimento a respeito do comportamento social, exceções, etc. Os cadernos de sensibilização ajudam a coletar informações a respeito dos universos pessoais, cotidianos e contextos diários. Isso ajuda na compreensão das expectativas e sonhos dos clientes, por exemplo. Já as simulações são a vivência de uma determinada situação, onde um membro da equipe experimenta uma experiência no lugar do usuário por determinado espaço de tempo. Esse tipo de exercício ajuda a identificar novos pontos de vista promovendo também a oportunidade de novos aprendizados.
Nos próximos posts o Grupo Personalité trará as demais fases introdutórias do Design Thinking. Não perca esse conteúdo e não deixe de compartilhá-lo com outras pessoas.
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